segunda-feira, 4 de maio de 2009

fotos do evento

Palestrantes: Celito Moro e Ana Rita Espíndola

Márcio


Juliana, Cristine, Angela, Pâmela, Alvaro, Zanella


Mais fotos estarão online brevemente.


Discurso de Lançamento

DISCURSO POR OCASIÃO DO LANÇAMENTO DO INKARRI E ABERTURA OFICIAL DO EVENTO “O DIREITO À VIDA E À MORTE: UM DIÁLOGO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO A PARTIR DO CASO ELUANA ENGLARO” Cristine Koehler Zanella

Prezada Sra. Maria de Fátima Guerra Santini, neste ato representando o prefeito municipal de Santa Maria; Sr. Gildo Meneghello, Presidente da Associação Italiana de Santa Maria, instituição co-promotora deste evento; Dr. Tiago Robinson, representando neste ato o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Santa Maria; Professora Dra. Leris Bonfanti, Coordenadora do Curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria; nossos palestrantes: Celito Moro e Anarita Araujo da Silveira; todos os que neste momento nos honram com sua presença e também àqueles que nos acompanham, em tempo real, por internet, Muito boa noite.

Na América destruída pelo explorador espanhol as esperanças de um povo sofrido foram projetadas na idealização de um mito, o mito do INKARRI, pelo qual o Rei Inca morto voltará a abençoar seu povo, libertando-o de um de um tempo em que se encontra aprisionado, um tempo de opressão no qual se encontra suspenso. Essa libertação se dará com a volta do Inca, do Inca Rey, do INKARRI.

O formato dinâmico e plural do primeiro evento do INKARRI – Instituto de Direito e Humanidades já denuncia o espírito de crença de seus fundadores, que, assim como os povos andinos, acreditam na possibilidade e potencialidade de construção de espaços plurais, livres de exclusões e sofrimentos. Possibilidade e potencialidade da construção de uma sociedade mais aberta e inclusiva, que contemple os diversos interlocutores que orbitam em torno de temas polêmicos; sociedade que respeite as diferenças e não as interprete com estranhamento e medo, mas sim como recurso inestimável que representam.

Angela Espíndola, Alvaro Machiavelli, eu, Cristine Zanella, Josianne Zanoto, José Zanella, Juliana Oliveira, Marcio Bernardes e Pâmela Marques, todas estas pessoas citadas e ainda algumas outras, que contribuíram para a gestação da idéia e que esperamos em breve ter entre nós - como o amigo e colega de profissão Fábio Fayet - tem a esperança que este novo caminho, livre, plural e humanista representado simbolicamente pelo INKARRI, possa ser construído.

Assim como os ameríndios acreditam na libertação do seu povo, os fundadores do INKARRI crêem no fim de todas as formas de exploração e submissão dos homens. E para conquistar esse mundo de homens livres acreditamos que não há caminho a ser trilhado senão aquele de assumirmos uma postura ética, tolerante e humanista - todos e cada um de nós. É por isso que os membros do INKARRI escolheram como valores inspiradores de suas ações exatamente a ética, a tolerância e o humanismo, valores cuja defesa é em si a razão de ser deste instituto.

É com imensa satisfação e orgulho que, neste momento, na qualidade de presidente deste recém-chegado instituto, declaro oficialmente apresentado à comunidade santa-mariense e a todos que em qualquer recanto do mundo nos acompanham pela internet, o INKARRI - Instituto de Direito e Humanidades.

Santa Maria, 16 de abril de 2009